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TST presta homenagem ao ministro Walmir Oliveira da Costa

Em sessão extraordinária do Tribunal Pleno, os ministros destacaram a trajetória pessoal e profissional do ministro, falecido em 28 de abril, vítima da Covid-19.

Mosaico da sessão telepresencial do Tribunal Pleno em homenagem ao ministro Walmir Oliveira da Costa

Mosaico da sessão telepresencial do Tribunal Pleno em homenagem ao ministro Walmir Oliveira da Costa

03/05/21 – O Tribunal Superior do Trabalho realizou, nesta segunda-feira (3), sessão extraordinária telepresencial do Tribunal Pleno para homenagear o ministro Walmir Oliveira da Costa, que faleceu na última quarta-feira (28), por complicações decorrentes da Covid-19. Todos os integrantes da Corte participaram da sessão, juntamente com familiares do ministro e de representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da advocacia. 

Ao abrir a sessão, a presidente do Tribunal, ministra Maria Cristina Peduzzi, destacou a trajetória profissional do ministro, “rompendo paradigmas e buscando novos desafios”, e fez um breve histórico da sua carreira como magistrado e professor. “O ministro Walmir estará eternamente presente na memória da Justiça do Trabalho, em especial desta Corte Superior, e de toda a sociedade brasileira, por sua atuação diligente, íntegra e competente como magistrado e cidadão”, afirmou.

Ela destacou sua vocação para a vida acadêmica e sua dedicação ao aprendizado. “Ele entendia que a educação é fundamental para o fortalecimento do espírito e do caráter”, afirmou, ao lembrar que sua dissertação de mestrado, que obteve nota máxima, foi publicada em livro, intitulado “O Dano Moral nas Relações Laborais – Competência e Mensuração”. 

Por unanimidade, foi aprovada a proposta da ministra de outorgar o nome do ministro Walmir Oliveira da Costa ao Auditório do 1º andar do Bloco B do TST. 

Homenagens dos ministros

O vice-presidente do TST, ministro Vieira de Mello Filho, falou da amizade e da admiração pelo profissional que, “de origem simples, com esforço, talento e inteligência, conquistou todos os postos de trabalho e cargos da carreira, além de títulos universitários, rompendo a lógica perversa da nossa sociedade, onde a meritocracia reside no sobrenome e no patrimônio de nossas elites”. Segundo ele, o ministro Walmir, “íntegro, honesto e preparado”, era “duro em suas posições jurídicas, porque as construía com muita consciência e trabalho”. 

O ministro Aloysio Correia da Veiga, corregedor-geral da Justiça do Trabalho, salientou a inegável dedicação do homenageado ao Direito do Trabalho, principalmente ao Direito Processual, e sua trajetória como acadêmico. “Sua obra jurídica servirá como inspiração para aqueles que vão seguir o caminho do Direito”, afirmou. 

Em nome da Primeira Turma, da qual o ministro Walmir era presidente, o ministro Hugo Scheurmann frisou que a Justiça brasileira perdeu “um mestre e um jurista magnífico, firme em suas posições, mas não inflexível, aberto ao diálogo e às novas reflexões sobre o Direito, sempre preocupado em realizar a verdadeira justiça”.

O presidente da Segunda Turma, ministro José Roberto Pimenta, também ressaltou a firmeza nas posições jurídicas, mas a disposição para o diálogo e a “extrema honestidade” do ministro Walmir, que, a seu ver, é um exemplo a ser seguido. Para o presidente da Terceira Turma, ministro Alberto Bresciani, Walmir foi um apaixonado pelo seu trabalho e “um juiz de referência”. 

O ministro Ives Gandra, que preside a Quarta Turma, lembrou do rigor técnico do ministro Walmir nas questões processuais, mas também de seu bom humor. Ele lembrou uma visita que fizeram ao Vaticano em 2016, quando provocou uma risada no papa ao presenteá-lo com uma camisa do Paysandu, time do Pará que havia derrotado o San Lorenzo, time do papa. Por sua vez, o presidente da Quinta Turma, ministro Douglas Alencar, salientou o espírito alegre e instigante do ministro Walmir, assinalando sua “postura atenta e arguta”.  

Já o presidente da Sexta Turma, ministro Augusto César, registrou que o ministro Walmir era “irredutível” quando assumia posição em relação a algum tema de qualquer área do Direito, sendo “incisivo e muito persuasivo”. “Mas essa personalidade aguerrida, de inquestionável lealdade intelectual, combinava-se nele com a disposição de rever seu entendimento em prol da construção coletiva de uma jurisprudência que se estabilizasse ao final”.

O ministro Cláudio Brandão, presidente da Sétima Turma, citou a música “Caminhos do Coração”, de Gonzaguinha para, em nome dos demais integrantes do colegiado, ministros Renato de Lacerda Paiva e Evandro Valadão, homenagear o amigo. Na música, o artista lembra que, em todos os lugares em que passou, deixou “um abraço amigo, um prato de comida e um canto para dormir e sonhar”. “A trajetória do ministro Walmir tem um pouco disso: alguém que saiu de uma pequena cidade do interior da imensidão do Pará pela vida, a conquistar o mundo, e chegou até o TST”, comparou. 

Emocionada, a presidente da Oitava Turma, ministra Dora Maria da Costa, diretora da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat), ressaltou a atuação “perfeita” do ministro Walmir, que era o vice-diretor da escola. “Ele conciliava as virtudes da magistratura e da docência”, afirmou. 

MPT

Para o procurador-geral do trabalho, Alberto Balazeiro, a morte prematura do ministro Walmir Oliveira da Costa é uma perda irreparável para toda a comunidade jurídica e a sociedade. “O Direito ficou menor sem esse brilhante jurista”.

Balazeiro lembrou a participação ativa dos ministros em bancas de concursos do Ministério Público do Trabalho e em eventos de formação de procuradores e servidores. “Ele personificava os ideais constitucionais e o compromisso com a construção da sociedade envisionada em 1988”, destacou.

OAB

Em nome da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o advogado Mauro Menezes destacou o comprometimento do ministro Walmir Oliveira da Costa com as virtudes da magistratura. “Compenetrado, dedicado, inteligente, sempre fiel aos limites e à ciência do processo, estava sempre de portas abertas para o diaĺogo com os advogados”, assinalou. “Tinha posições firmes, mas nunca se furtava ao debate”.

(LT, CF)

Esta matéria tem cunho meramente informativo.
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TST lança edital do 2º Prêmio Justiça do Trabalho de Jornalismo

A premiação faz parte do calendário de celebração dos 80 anos de instalação da Justiça do Trabalho no Brasil.

Arte alusiva ao 2º Prêmio Justiça do Trabalho de Jornalismo

Arte alusiva ao 2º Prêmio Justiça do Trabalho de Jornalismo

03/05/21 – Foi publicado, nesta segunda-feira (3), o edital com as regras para o 2º Prêmio Justiça do Trabalho de Jornalismo, uma realização do Tribunal Superior do Trabalho (TST). A edição 2021 do concurso faz parte das comemorações dos 80 anos da Justiça do Trabalho e premiará reportagens com o tema “Justiça do Trabalho: a importância e os avanços da Justiça Social”. 

Podem concorrer trabalhos jornalísticos, de autoria de um ou mais profissionais, que abordem as temáticas indicadas no edital, como “evolução histórica do Judiciário trabalhista”, “conscientização da sociedade”, “avanços e transformações dos direitos trabalhistas”, entre outros. Será oferecido um prêmio de R$ 10 mil ao primeiro colocado de cada uma das cinco categorias: jornalismo impresso, radiojornalismo, telejornalismo, webjornalismo e mídias digitais.

As reportagens inscritas devem ter sido publicadas ou veiculadas por empresas jornalísticas no período de 1º de setembro de 2019 a 1º de agosto de 2021, em meios de comunicação de jornalismo impresso, radiojornalismo, telejornalismo, webjornalismo e mídias digitais que atendam todas as exigências.

Inscrições

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas de 18 de junho a 1º de agosto de 2021. A ficha de inscrição estará disponível na página oficial do concurso. Após as 23h59 do dia 1º de agosto, o sistema de inscrição será automaticamente bloqueado.

Primeira edição

A primeira edição do prêmio, realizada em 2019, teve como tema “Trabalho infantil: combate e perspectivas para o seu enfrentamento” e contemplou trabalhos realizados no Pará, em Santa Catarina, no Ceará e no Distrito Federal. Foram 57 trabalhos inscritos e avaliados por uma comissão julgadora, formada por magistrados da Justiça do Trabalho e profissionais da área de comunicação, que selecionou os finalistas. 

Comissões

A Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministra Maria Cristina Peduzzi, editou, na última sexta-feira (30), o Ato TST.GP 99/2021, que designa a comissão especial e a comissão julgadora do 2º Prêmio Justiça do Trabalho de Jornalismo.

A Comissão Especial terá como membros titulares os ministros Ives Gandra e Alexandre Ramos e o juiz auxiliar da Presidência do CSJT Rogério Neiva Pinheiro. Foram designados membros suplentes o ministro Douglas Alencar e o coordenador de Gestão Documental e Memória, Reginaldo Pereira Matos.

Já a Comissão Julgadora será formada pelo corregedor-geral da Justiça do Trabalho, ministro Aloysio Corrêa da Veiga; o presidente do Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do trabalho, desembargador Leonardo José Videres Trajano; a secretária-geral do CSJT, Carolina da Silva Ferreira; a secretária de comunicação social do TST, Taciana Giesel Cuadros; o presidente da Associação Brasileira de Comunicação Pública, professor mestre Jorge Antônio Menna Duarte; e a docente da Universidade de Brasília, professora drª Dione Oliveira Moura. Como suplentes, foram designadas a ministra Kátia Arruda; a secretária-geral da presidência do TST, Tatiana de Azevedo Baena; e a coordenadora de Rádio e TV, Anna Carolina Vilela de Brito.

Leia a íntegra do edital.

(VC/RT)

Leia mais:

12/11/2019 – TST faz entrega do I Prêmio Justiça do Trabalho de Jornalismo

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