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Justiça Federal da 3ª região aprova planejamento estratégico de 2020

O Comitê de Gestão Estratégica da Justiça Federal da 3ª Região (CGER-3R) aprovou, em reunião no dia 27 de maio, realizada por meio de videoconferência, o Planejamento Estratégico da Justiça Federal da 3ª Região de 2020 (PE3R).

O documento é constituído por objetivos, metas, projetos e planos de ação elaborados pelos comitês que dão apoio à estratégia e governança no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) e nas Seções Judiciárias dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Foi a primeira reunião do CGER-3R na atual gestão, que tomou posse em março deste ano.

O PE3R está em sintonia com a Estratégia Nacional do Poder Judiciário 2015-2020, instituída pela Resolução nº 198/2014 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e com o Plano Estratégico da Justiça Federal para o ciclo 2015-2020, regulamentado pela Resolução CJF nº 313/2014 do Conselho da Justiça Federal (CJF).

Os documentos apontam os caminhos a serem trilhados para se obter uma Justiça mais efetiva e transparente perante a sociedade, que busca o ideal democrático e promove a paz social, garantindo o exercício pleno dos direitos de cidadania. Os objetivos refletem as premissas importantes para o processo estratégico de todo o Poder Judiciário.

O PE3R está dividido em três temas: Sociedade, Processos Internos e Recursos. Para este ano, foram incluídos dois macrodesafios voltados para o fortalecimento da segurança e proteção institucional.

portfólio de projetos e os planos de ação estratégicos e as metas da Justiça Federal da 3ª Região são publicados na internet e na intranet do Tribunal e das Seções Judiciárias, cabendo às respectivas unidades responsáveis pela gestão estratégica acompanhar a sua execução.

Sociedade
O tema tem como macrodesafio a “Garantia dos direitos da cidadania”. O objetivo é prestar serviços de qualidade, buscando a satisfação dos usuários e assegurando o exercício pleno dos direitos aos cidadãos.

Entre as iniciativas apontadas para atingir a finalidade estão a atualização da Carta de Serviços; ajustes na Pesquisa de satisfação do usuário; implantação do Projeto de Justiça Itinerante; atualização e revisão do Plano de ação para a acessibilidade; melhoraria da transparência e da comunicação do site da Coordenadoria dos Juizados; e instalação do Plano de ação de prevenção ou desjudicialização de litígios voltados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 (Meta 9 do CNJ).

Processos Internos
Neste item, são abordados os seguintes macrodesafios: “Celeridade e produtividade na prestação jurisdicional”, “Adoção de soluções alternativas de conflito”; “Aprimoramento da Gestão da Justiça Criminal”, “Impulso às execuções fiscais e cíveis”, “Combate à corrupção e à improbidade administrativa”, “Gestão das demandas repetitivas e dos grandes litigantes” e “Fortalecimento da segurança e proteção institucional”. Os desafios dizem respeito a ações para o cumprimento das Metas Nacionais 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 12 do Glossário do CNJ e Meta A e B criminal do Glossário Metas JF-CJF.

O tema “Processos Internos” também aborda, especificamente, a necessidade de fortalecer a segurança e proteção institucional”, por meio de três metas: “Instituir o Plano de Segurança Institucional, considerando aspectos de segurança física, orgânica, de pessoas e de dados”; “Aprimorar o controle de acesso e de tráfego de pessoas nas instalações do Tribunal e das Subseções Judiciárias”; e “Capacitar os Agentes de Segurança Judiciária nos aspectos operacionais e táticos, aperfeiçoando os cursos de capacitação já existentes e propondo novos com a melhor técnica”.

Recursos
Neste tema, são apresentados os macrodesafios “Melhoria da Gestão de Pessoas”, “Aperfeiçoamento da Gestão de Custos”, “Instituição da Governança Judiciária”, “Melhoria da Infraestrutura e da Governança de TIC” e “Aperfeiçoamento da política de segurança e proteção institucional”.

Um dos destaques deste tópico é o desafio “Melhoria da Infraestrutura e da Governança de TIC” que detalha os Objetivos Estratégicos da Justiça Federal na área de Tecnologia da Informação (TI) que são: assegurar efetividade dos serviços; aperfeiçoar a governança; e assegurar a atuação sistêmica da TI na Justiça Federal.

Outro destaque é o macrodesafio “Aperfeiçoamento da política de segurança e proteção institucional” que tem por objetivo o planejamento estratégico da política de segurança e proteção institucional, visando consolidar e aprimorar esses aspectos quanto aos magistrados, servidores, jurisdicionados, patrimônio e dados de inteligência e de informação em geral.

Reunião
A estratégia da 3ª Região é executada a partir de ações e iniciativas que decorrem das deliberações e do plano de ação elaborados por desembargadores federais, juízes federais e servidores nos seguintes colegiados: Comitê de Gestão Estratégica Regional (CGER), Comissão Permanente de Gestão Ambiental, Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão, Comitê Multidisciplinar de Governança de Tecnologia da Informação e Comunicação (COMIT) e Comitê Gestor Regional para implantação do PJe.

A reunião do dia 27 de maio foi conduzida pelo presidente do TRF-3, desembargador federal Mairan Maia. O encontro também teve como pauta a alteração do Plano de Contratação de Tecnologia da Informação e Comunicação (PCTI) que visa a expansão do Processo Judicial Eletrônico (PJe) na 3ª Região, considerando o projeto para a implantação nos Juizados Especiais Federais e Turmas Recursais.

Além do presidente do TRF-3, também integram o CGER-3R: a corregedora-regional, desembargadora federal Marisa Santos; o coordenador dos Juizados Especiais Federais, desembargador federal Nino Toldo; o coordenador do Gabinete da Conciliação, desembargador federal Paulo Domingues; a diretora da Escola de Magistrados, desembargadora federal Therezinha Cazerta; o diretor do Foro da Seção Judiciária de São Paulo, juiz federal Marcio Ferro Catapani; o diretor do Foro da Seção Judiciária de Mato Grosso do Sul, juiz federal Ricardo Damasceno de Almeida; e a diretora-geral do TRF3, Maria Aparecida Martinez Ciliano. Com informações da assessoria de comunicação social do TRF-3.

Clique aqui para ler o planejamento estratégico

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Defensoria de SP solicita informações sobre impacto do rodízio

A Defensoria Pública de São Paulo enviou nesta quarta-feira (13/5) ofícios a órgãos municipais da capital para saber quais os impactos do novo rodízio no transporte público. 

Defensoria busca saber impactos do novo rodízio na circulação de passageiros
Reprodução

Os documentos foram elaborados pelos Núcleos Especializados de Defesa do Consumidor e de Habitação e Urbanismo.

A preocupação principal da Defensoria diz respeito ao aparente aumento de passageiros nos ônibus de São Paulo desde que o rodízio foi implementado. 

“A Defensoria apoia as medidas de isolamento social, que são necessárias para salvar vidas e preservar ao máximo o sistema de saúde durante a pandemia. Mas buscamos esclarecimentos sobre os dados que fundamentam as medidas adotadas, para garantir que a população carente não sofra ainda mais com os efeitos da desigualdade”, afirma a defensora Estela Waksberg Guerrini e os defensores Luiz Fernando Baby e Allan Ramalho. 

Ainda de acordo com eles, “a frota de transporte público deve estar adequada para evitar aglomerações, protegendo passageiros e trabalhadores do sistema”. 

Entre outras informações, a Defensoria solicitou dados à SPTrans e à Secretaria Municipal de Transportes a respeito da bilhetagem, ocupação e se variação durante o horário de pico foram planejadas. 

Além disso, indagou se há planejamento para o uso total de veículos, de forma a garantir uma distância mínima de passageiros, levando em conta que a frota de ônibus está operando com apenas 65,5% do total.

“As medidas relacionadas ao transporte público devem estar coordenadas com outras ações do poder público para evitar o deslocamento de pessoas e aumentar o patamar de isolamento social, inclusive com apoio a grupos e parcelas vulneráveis da população. A Defensoria tem acompanhado e monitorado essas e outras iniciativas, mantendo o diálogo permanente com os demais órgãos públicos”, afirmam os defensores.

Rodízio

O novo rodízio passou a valer nesta segunda-feira (11/5). Com a mudança, podem circular em dias ímpares, veículos com placas final ímpar. O mesmo vale para os dias pares.

“O rodízio será ainda mais restritivo porque questões extremas exigem medidas extremas. Não dá pra gente não adotá-lo quando a ocupação dos leitos de UTI passam de 80%”, afirmou o prefeito Bruno Covas ao justificar a alteração.

A medida, apelidada de “regime emergencial de restrição de circulação de veículos”, instituída pelo Decreto Municipal 59.4031, já é alvo de várias ações judiciais.